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Para a indicação do tratamento adequado, a presença da apnéia do sono deve ser determinada e sua severidade quantificada objetivamente, através da polissonografia.




Os tratamentos mais eficazes para o tratamento da apnéia do sono são:


Os aparelhos de pressão positiva (CPAP, imagem abaixo) que são compostos de um compressor de ar, de um tubo e uma máscara que, injetando ar nas vias aéreas, mantém as paredes da faringe afastadas e impede o colapso da via aérea. Tem sua indicação principal nos casos de apnéias moderadas ou graves. São adaptados pelo médico especialista em sono.

 

As cirurgias, que podem ser a redução dos tecidos da garganta (UVULOPALATOFARINGOPLASTIA) através da remoção da úvula e parte do palato mole, e das cirurgias para avanço uni ou bi-maxilar (CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS) que consistem no avanço da parte óssea bucal (maxila e mandíbula). São realizadas pelo Otorrino (Uvulopalatofaringoplastias) ou pelo Cirurgião Bucomaxilofacial (Ortognáticas).

 

Os aparelhos orais (imagem abaixo) que são placas presas aos dentes, que se articulam entre si avançando a mandíbula e com isso afastam os tecidos da garganta, evitando o ronco e a apnéia do sono. De fácil adaptação, são indicados nos casos de ronco primário (sem apnéia) e nas apnéias obstrutivas leves e moderadas. Tem sido a alternativa mais conservadora no tratamento do ronco e da apnéia do sono. São adaptados por dentistas com conhecimento e treinamento em medicina do sono.




Saiba mais sobre os aparelhos do sono

Qualquer pessoa pode usar este aparelho?

 

Não, existem algumas limitações para o uso do aparelho que podem ser:

 

a:

Impossibilidade de reter o aparelho na boca. Pacientes que têm poucos dentes ou usam próteses extensas, principalmente dentaduras ou próteses removíveis, podem ter dificuldade em reter o aparelho na boca, devendo o caso ser bem avaliado antes de se indicar o aparelho. Pessoas com problemas periodontais severos, em que os dentes apresentam mobilidade acentuada, e pessoas portadoras de prótese total (dentadura) INFERIOR não têm condições de usar o aparelho, pois nesses casos é impossível reter o aparelho na boca.

 

b:

Casos em que a perspectiva de bons resultados é pequena. Pacientes muito obesos ou com índice de apnéia muito acentuado (acima de 30 apnéias por hora) precisam ser bem avaliados pois a perspectiva de resultados é mais pobre, devendo-se optar por outro tipo de tratamento, ficando o aparelho como uma segunda opção ou para ser usado em conjunto com outros tratamentos.

 

c:

Nos casos em que o paciente tem problemas na Articulação (ATM) da mandíbula (dor, estalos ou desvios). Nestes casos é preciso uma avaliação detalhada da articulação e um tratamento diferenciado, pois o aparelho pode agravar estes problemas.

 

Como devo proceder para fazer o aparelho?

 

Em primeiro lugar é preciso fazer uma avaliação, onde o dentista ou o médico de sono verificam as condições para a colocação do aparelho, se é necessário fazer alguns exames complementares, como a polissonografia, radiografias ou exames médicos complementares, também é avaliada a condição dentária verificando possíveis problemas que precisem ser tratados antes da colocação do aparelho.

 

Como o aparelho funciona?

 

O aparelho funciona avançando a mandíbula e mantendo-a firmemente nessa posição. O avanço da mandíbula faz com que os tecidos da garganta de “estiquem” aumentando a abertura para a passagem do ar, também o avanço mandibular estimula um reflexo que faz a musculatura da faringe e arredores ficar mais tensa, mais firme, evitando o ronco. Mantendo a mandíbula presa ao aparelho, ele não permite que ela “caia” durante o sono, abrindo a boca, pois esse movimento de abertura geralmente é seguido de um reflexo que faz a língua ir para traz obstruindo a passagem do ar.

 

O uso do aparelho “cura” o ronco e a apnéia?

 

Não, o aparelho não produz nenhuma mudança física no paciente, resolvendo o problema apenas enquanto estiver sendo usado, é mais ou menos como os óculos, que corrigem a visão mas não modificam o olho.

 

Porque precisamos nos preocupar com a apnéia?

 

Apesar do ronco ser o problema mais incômodo, a apnéia do sono é o problema mais importante e precisamos nos preocupar com ela, pois ela afeta vários órgãos do nosso corpo, principalmente o coração, onde aumenta em até 30% a possibilidade de desenvolver arritmias, hipertensão, infarto e derrame cerebral.

 

Posso morrer sufocado numa crise de apnéia?

 

Não, pois o cérebro controla o nível de oxigênio e gás carbônico no sangue e quando eles se alteram a pessoa acorda e volta a respirar. A apnéia obstrutiva não mata diretamente, mas aumenta muito a chance de desenvolver doenças que matam como o infarto do coração e os derrames cerebrais.

 

Porque é preciso fazer a polissonografia e o que é esse exame?

 

A polissonografia é o exame que é feito na clínica de sono, onde o paciente dorme uma noite e é monitorado em vários aspectos do seu sono, contrações musculares, problemas respiratórios e cardíacos entre outros, é necessário para se detectar a apnéia do sono. É através da polissonografia que se pode medir se o paciente tem uma apnéia leve, moderada ou grave, também podemos verificar se existem outros distúrbios do sono que tem sintomas parecidos com a apnéia, mas tratamentos diferentes, também para que se possa avaliar os resultados do tratamento faz-se uma antes e uma depois para comparar os resultados.

     
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A Apnéia do sono é a obstrução das vias aéreas por alguns momentos durante a noite...
E um problema social sério,
atingindo cerca de 30% das
pessoas...
Veja também, um vídeo de demonstração do uso do Aparelho oral !
 
 
O Sistema PLG de tratamento não é apenas um aparelho para ser usado nos casos de ronco e apnéia do sono, é composto além do aparelho, de um método de tratamento baseado em ...
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